18 de dez. de 2010

TRABALHOS DE SOCIOLOGIA E FILOSOFIA

ESCOLA ESTADUAL DE E. MEDIO G. PRESTES GUIMARAES
"O sujeito se transforma median­te o novo saber, e o objeto também se transforma, pois o conhecimento lhe dá sentido."


- Trabalho de SOCIOLOGIA:


Acessar este endereço abaixo
http://www.upenet.com.br/concluido/2003/Supletivo2003/arquivos/PEM_SOCIOL.pdf
Responder as questões:
Aguardarei as respostas:
- Atraves deste Blog;
- Por e-mail ( longhione@hotmail.com );
- Por escrito;


- Trabalho de FILOSOFIA:

               Texto 1 - Modos de conhecer o mundo*
Há muitos modos de se conhecer o mundo, que dependem da postura do sujeito frente ao objeto de conhecimen­to: o mito, o senso comum, a ciência, a filosofia e a arte.
Todos eles são formas de conheci­mento, pois cada um, a seu modo, des­venda os segredos do mundo, atribuin­do-lhe um sentido.
O mito proporciona um conhecimen­to que é mágico porque ainda vem per­meado pelo desejo de atrair o bem e afastar o mal, dando segurança e con­forto ao homem.
O senso comum ou conhecimento espontâneo é a primeira compreensão do mundo resultante da herança do grupo a que pertencemos e das expe­riências atuais que continuam sendo efetuadas.
A ciência, procurando descobrir o funcionamento da natureza através, principalmente, das relações de causa e efeito, busca o conhecimento objeti­vo (isto é, fundado sobre as caracterís­ticas do objeto, com interferência míni­ma do sujeito), lógico, através de mé­todos desenvolvidos para manter a coe­rência interna de suas afirmações. A aplicação da ciência resulta no conhe­cimento tecnológico.
A filosofia, por sua vez, propõe-se oferecer um tipo de conhecimento que busca, com todo o rigor, a origem dos problemas, relacionando-os a outros as­pectos da vida humana, numa aborda­gem globalizante.
Já o conhecimento proporcionado pela arte nos dá não o conhecimento de um objeto, mas de um mundo, in­terpretado pela sensibilidade do artis­ta e traduzido numa obra individual que, pelas suas qualidades estéticas, recupera o vivido e nos reaproxima do concreto.
*Temas de filosofia / Maria Lúcia de Arruda Aranha, Maria Helena Pires Martins — São Paulo : Moderna, 1992. (pag. 44)

Questões:
1-) Podemos conhecer o Mundo de várias maneiras. Quais são elas?
2-) Caracterize-as.

Autor: Paulo César Carbonari [1]

Há dois anos, em 02 de junho de 2008, era promulgada a Lei Federal nº 11.684, que tornou obrigatório o ensino da Filosofia (e da Sociologia) em todas as escolas do ensino médio do Brasil. Nos termos do Parecer nº 22, de 08/10/2008, do Conselho Nacional de Educação, o prazo para a implantação definitiva para o caso dos cursos com três anos de duração, a maioria, é 2011. Com o objetivo de contribuir com a reflexão sobre o significado desta importante marca da educação, apresentamos algumas reflexões que partem do pressuposto de que o ensino da filosofia é uma questão filosófica que tem implicações na formação da cidadania
A filosofia, assim como qualquer outro saber, está disponível à aprendizagem e pode ser ensinada e aprendida. Seus conteúdos, suas metodologias e suas temáticas e problemáticas ganham sentido em cada época histórica e orientam os processos de aprendizagem, além de poder ser parte deles. A aprendizagem da filosofia se põe como questão, como problema e como tarefa pedagógica para a própria filosofia. Não há um modo pronto, mas há um modo próprio para o ensino da filosofia. O aprender filosofia é também o aprender a filosofar e requer muito mais do que o domínio de conteúdos e métodos apropriados. Requer, acima de tudo, o desenvolvimento e a formação de uma atitude filosófica.
A aprendizagem em geral, e também o aprender filosofia, é um processo que exige a explicitação das finalidades e mediações que lhe são constitutivas. Como processo, a aprendizagem se faz em dinâmicas de presença de sujeitos que interagem entre si na relação educativa, mediados pela linguagem, pelo conhecimento e pela realidade. A formação de sujeitos aprendentes, estejam eles na posição de docente ou de discente, é o núcleo central da dimensão didático-pedagógica do ensino da filosofia. Assim, o fazer filosofia exige o domínio de competências e o desenvolvimento de habilidades próprias à atividade filosófica.
O aprender filosofia é em direito de cidadania que contribui para a formação cidadã. Não que a filosofia seja melhor ou pior do que outros campos de saber, também fundamentais para a formação cidadã. Ela é não mais do que um modo próprio de saber que se soma aos demais saberes e que, dessa forma, contribui para que a cidadania seja exercício de direitos. Não por outra razão é que é obrigatório o seu ensino como disciplina nos três anos do ensino médio de todas as escolas (públicas e privadas) do Brasil e que o sistema de ensino superior reconhece e autoriza a existência de cursos de graduação em filosofia. Neste sentido, aprender filosofia exige e é parte do desenvolvimento de posturas e posicionamentos cidadãos.  
Assim, o ensino de filosofia tem compromisso com o desafio da formação da atitude filosófica, o desenvolvimento de condições para a atividade filosófica e a afirmação de posturas e posicionamentos cidadãos. Estas são expectativas fundamentais que põem o ensino da filosofia como componente da formação de sujeitos capazes de produção e de promoção do conhecimento e de atuação cidadã. Dele se espera, em suma, que colabore substantivamente na formação de sujeitos de direitos.
 [1]Professor de filosofia no Instituto Berthier (IFIBE).
Responda:
1-) Voce concorda com o autor do artigo quando afirma: "...que o ensino da filosofia é uma questão filosófica que tem implicações na formação da cidadania." ?
2-) Justifique.
3-) Conceitue: Filosofia, Filosofar.
4-) O que é Atitude Filosófica ?
5-) É possivel, ter atitudes filosóficas, cidadãs, na realidade atual ? Como?

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