24 de mar. de 2012

Como a Terra Nos Fez Água documentário completo

O documentário:
"Como a Terra nos fez Água"
é uma série de episódios, apresentada pelo Prof. Iain Stewart.
Ele mostra como a Geologia, a Geografia e o Clima influenciaram a Humanidade ao longo dos séculos.

>>> DOCUMENTARIO AQUI

REVISTA CARTA CAPITAL

>>> LEIA AQUI A REVISTA CARTA CAPITAL

A PRIVATARIA TUCANA: LEIA O LIVRO

O Livro: A “PRIVATARIA TUCANA” não é um livro qualquer, LEIA  AQUI E DIVULGUE 


   VEJA A ENTREVISTA COM O ESCRITOR DO LIVRO:

>>>  Campanha Brasil de Fato -A Especial Privataria Tucana


* BOA LEITURA.

16 de mar. de 2012

Musicas Classicas para curtir, enquanto refletimos, estudamos...

>>> Classicas Andre Rieu + Outras

Temas de Ensino Médio


1-) Temas de Ensino Médio - Trilhas da Identidade>>>Fazer download sem preencher

2-) Temas de Ensino Médio - Formação>>>Fazer download sem preencher

3-) Temas de Ensino Médio - Política, Ciência e Cultura>>>Fazer download sem preencher


BOAS LEITURAS...

O tempo do capital e do trabalho no Brasil de 2008: entre o pré-sal e a crise globalizada



>>> Acesse o Livro na íntegraFazer download sem preencher

Livro: Fundamentos da Educação Escolar do Brasil Contemporâneo


Capa
Páginas pré-textuais
Prefácio
Apresentação

Artigos:
Sobre as relações sociais capitalistas (Miriam Limoeiro Cardoso)
O Projeto neoliberal para a sociedade brasileira (Leda Maria Paulani)
Economia brasileira hoje: seus principais problemas (Márcio Pochmann)
Papel amassado: a perene recusa da soberania ao povo brasileiro (Roberto Romano)
O Estado brasileiro: gênese, crise, alternativas (Carlos Nelson Coutinho)
Sociedade civil no Brasil contemporâneo: lutas sociais e a luta teórica na década de 1980 (Virgínia Fontes)
Fundamentos científicos e técnicos da relação trabalho e educação no Brasil de hoje (Gaudêncio Frigotto)
Fundamentos ético-políticos da Educação no Brasil de hoje (Antônio Joaquim Severino)

12 de mar. de 2012

Quem fala se liberta

Quem fala se liberta.

"O homem está pronto para tudo desde que lhe seja dito com mistério; quem quer ser acreditado deve falar baixo". (Malcolm Chazal)



Os bons "escutadores" andam desaparecidos e nos fazem muita falta. E aí, quando temos poucos dispostos a nos ouvir, criamos diferentes maneiras de comunicar as nossas alegrias, dores e angústias de ser humano, como também nossas bestialidades. Amplia-se, então, geralmente, ainda mais nossa incompreensão por parte dos outros.

O fato é que temos necessidade de comunicar aquilo que nos incomoda, que nos irrita, que nos prende a nós mesmos. Falar é sempre um ato libertador, porque nos permite uma melhor compreensão de nós mesmos e dos outros. É também constante busca de compreensão, pois viver na eterna incompreensão gera desilusão e descrença nas possibilidades humanas.

Nossos relacionamentos interpessoais tornaram-se desacreditados, controversos e complexos porque, na sua maioria, são interesseiros. Comunicamos o que nos convém comunicar. Ouvimos, interpretamos e falamos aquilo que nos traz status e reconhecimento social, sem nos importar como os outros nos vêem, nos sentem ou nos percebem. E nem sempre medimos o que falamos.

É custoso dizê-lo, mas não existe emancipação do ser humano sem uma boa comunicação. E o privilegiado exercício da fala e da escuta torna consciente o que somos, o que pensamos e o que sentimos. Mas é um caminho arriscado que muitos temem percorrer, porque falar verdadeiramente aos outros sobre a gente mesmo significa desnudar-se, expor-se, abrir-se. Muito bem contemporiza Charles Brown Jr. numa de suas canções: "se perguntarem prá você/ o que falar sobre si mesmo o que dirá?/ dirá que sabe o que não sabe/ tudo aquilo que jurou nunca dizer, por que? pra que?".

As verdadeiras amizades e os relacionamentos sinceros engrandecem a vida do ser humano, tornando-o mais expansivo, mais aberto e mais liberto de suas angústias e sofrimentos. Geram confiança, imprescindível na fala e na escuta. Esta confiança, por sua vez, não nasce do acaso. Nasce como conquista, na lealdade, franqueza e sinceridade e vai se constituindo em relações de reciprocidade entre as pessoas.

Como nos revela, o exercício da fala também nos amadurece, nos torna mais sábios e mais conscientes no uso das palavras. Já disse Aristóteles: "o sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz". É, falar bem não é só uma questão de estética, construção gramatical ou retórica, mas é uma arte que nos exige ponderação, discernimento, bom senso, coragem, leitura de realidade, análise do contexto, consideração e respeito ao outro a quem dirigimos nossa mensagem. Sim, porque o que conta, afinal, é ser bem compreendido e bem interpretado.

Seres humanos realizam-se plenamente quando sujeitos, emancipados e livres. E permitir possibilidades da fala e da escuta aos outros é mais do que um gesto democrático e de cidadania. É, antes de tudo, uma atitude pedagógica que permite a cada um reconhecer-se como sujeito de pensamento e de ação. Todos falam, mas nem todos são ouvidos e bem compreendidos. E é lamentável que muitos acreditem que escutar os outros é perder tempo. Perdem-se, então, muitas possibilidades de vida e de liberdade.

Quem fala se liberta e quem escuta permite a si mesmo e aos outros que o mundo e as consciências se alarguem, permitindo que aconteça o que é a maior busca de todos: a
felicidade.

Nei Alberto Pies, professor e ativista de direitos humanos
pies.neialberto@gmail.com

11 de mar. de 2012

Filosofia: sites, links e afins

>>> Blogs, sites, links de Filosofia 

Mitologia Grega - Livros...

>>> Livros: Mitologia Grega

Convite para o Pensar - Livro para Graduação em Administração à Distancia

>>> Livro: Convite para o Pensar

Democratização da USP



...Quando os nazistas levaram os comunistas,
eu não protestei,
porque, afinal,
eu não era comunista.
Quando eles prenderam os sociais-democratas,
eu não protestei,
porque, afinal,
eu não era social-democrata.
Quando eles levaram os sindicalistas,
eu não protestei,
porque, afinal,
eu não era sindicalista.
Quando levaram os judeus,
eu não protestei,
porque, afinal,
eu não era judeu.
quando eles me levaram,
não havia mais quem protestasse

Quando retornei ao Brasil, estudando um pouco mais o contexto daquele poema, deparei-me com outro, de Bertold Brecht:

Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo

As pesquisas me conduziram a mais um poema, este produzido no Brasil, de autoria de Eduardo Alves da Costa, que foi elaborado na época da ditadura militar e de onde se extrai a passagem que se tornou célebre na luta democrática instaurada na época do golpe de 64:

Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na Segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
 O que essas manifestações têm em comum? Elas se identificam pela poética demonstração de que as supressões da liberdade se “desenvolvem” progressivamente na medida em que encontram espaços para tanto, sendo que estes espaços são criados pela tática do medo.
Tendo por base esse aprendizado histórico, fácil compreender que assistimos na USP, presentemente, uma escalada anti-democrática repressora da liberdade, que avança a partir da estratégia do medo e da desinformação.
Mesmo sem nenhuma pretensão poética, é possível dizer:

Primeiro levaram um sindicalista
E não dissemos nada, pois não somos sindicalizados
Depois levaram, na calada da noite, os aposentados
Não nos importamos, afinal, estamos na ativa
Aí, oficializaram a política da repressão militarizada
E levaram estudantes
Sem entender bem o se passava, não protestamos
Na seqüência, já com armas em punho, levaram mais estudantes
Não reagimos porque não somos mais jovens sonhadores
Então, se conferiram o poder de chamar o golpe de 64 de
Revolução!